Que saudades tenho da minha infância querida
Foram anos de experiências vividas
que nunca vou me esquecer.
A vida era tão simples
e o lugar maior que conhecia era o quintal de minha casa
fato que sempre vou reviver.
Quanto barro amassei,
quantos personagens inventei
brincando de casinha ou super-heroína,
todos personagens que criei.
O cheiro da terra, os pés encardidos
joelhos feridos, cabelos compridos
todo embaraçado de tanto brincar.
As lembranças são muitas de grande alegria
A vida era intensa, cheia de fantasia.
Que saudades, que saudades
das viagens de trem, muitas vezes mau cheiroso,
mas sempre tinha um lanche gostoso
da mãe ou da tia,
que compensava qualquer contratempo
Eram muitas peraltices na casa da madrinha
brincando na sala, no quarto ou na cozinha
rolando como bola no chão da varanda
"comprando" sorvete sem autorização de um sorveteiro ambulante
e arrumando confusão com os adultos
que no final da história tinham é que pagar tudo!!
Lembro da minha primeira escola simples, modesta,
mas que para mim era um lugar sempre de festa
mesmo as carteiras e o telhado sendo muito antigos
em dias de chuva, inundando-as e molhando todo o material
para mim tudo era extremamente genial.
A lancheira doada, que deixava o suco tão quente
o sabor daquele pãozinho que mamãe preparava toda contente
para eu levar à escola muito sorridente!!
Lembranças, lembranças tão vivas na memória
dos amigos que fizeram minhas memórias
das pessoas que ajudaram a escrever minha história.
Teimosia de criança, arte e estripulia
não tinha um dia que não corria para não apanhar da minha mãe.
Saudades, saudades, e mais saudades
não existe outro sentimento que me invade,
que domine meu coração!
O tempo posso ter perdido,
mas minha infância sempre ficará guardada
na memória, por isso nunca deixo morrer a criança
que existe dentro de mim...
vou ser sempre assim...
Cibele Palladino
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