A fugacidade da vida me faz pensar em como perdemos tempo com bobeiras, rancores, desamores.
A única certeza que temos no mundo é que vamos morrer e mesmo assim, muitos são prepotentes, se consideram melhores que os outros, massacram, pisam, ferem, ignoram, repudiam.
Eu não consigo entender qual o raciocínio usado pelos "seres humanos" para se julgarem superiores: todo mundo nasce e todo mundo morre e vai ser enterrado da mesma forma como qualquer um.
O que me deixa furiosa é quando vejo, presencio alguém subjugando o próximo, rotulando-o disso ou daquilo...
Não importa o que uma pessoa veste, se o que compra é de marca ou não, se ela tem apenas uma bicicleta velha ou um carro importado, não importa quanto dinheiro existe em sua conta bancária, ou se nem conta bancária existe, não importa também se ela necessita de ajuda do próximo para sobreviver. Devemos ser respeitados por QUEM SOMOS, não PELO QUE TEMOS.
Converso muito com meus alunos sobre este ponto: aprender a valorizar o que realmente importa na vida, os momentos sublimes que passamos com pessoas que nos fazem bem, o que tiramos de ensinamentos para sermos criaturas melhores, a aprendizagem cotidiana de conseguirmos sermos HUMANOS LITERALMENTE.
Preconceitos rodeiam o mundo: negros, homossexuais, pobres, sem moradia, não têm o direito de serem gente?
Quem lhe disse que por ser branco, rico, bem nascido, tem o direito de se achar melhor do que o seu semelhante?
O meu modo de pensar e querer o mundo não admite mesquinharias de sentimentos, todos temos os mesmos direitos e deveres numa sociedade e ser respeitado é o maior de todos eles.
Viver é muito mais do que ter posição social, sobrenome importante e milhões para humilhar os outros, viver requer subsídios capazes de fazer o "humano" enxergar todos que estão à sua volta como humanos também!!
E a vida ensina muito,muito, muito...e todos sem distinção, temos direitos a sermos humanos verdadeiramente...
Cibele Palladino
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