domingo, 9 de fevereiro de 2014

FELICIDADE



Um dia me perguntaram o que era a felicidade, no momento não consegui responder, não sabia como definir.
Foi então que com o passar dos dias fui analisando as possíveis respostas para essa pergunta tão difícil.
Encontrei umas crianças brincando numa praça, elas sorriam, pulavam, gritavam, brincavam e percebi que para elas a felicidade consistia nisso.
Vi uma mulher grávida, prestes a dar a luz, passando a mão em sua barriga, esperando ansiosa o dia que poderia ver o rostinho de seu bebê, percebi que a felicidade ali era ser mãe.
Presenciei o salvamento de uma criança prestes a ser atropelada e vi no semblante de seus pais ao abraçarem-na, que felicidade era poder constatar que seu filho estava vivo.
Soube através de notícias na internet que uma mulher com seu coração bondoso estava recolhendo animais abandonados na rua e percebi que felicidade naquele exato momento era fazer o bem.
Ao passar pela praça, deparei-me com uma senhora doente, velhinha, pedindo esmola na rua, pude comprovar que felicidade ali, naquele momento foi constatar que ela ficou feliz por eu tê-la ajudado com algumas moedas, tê-la olhado nos olhos e a visto como gente...eu pude ser feliz ali junto com ela.
A felicidade é a singularidade dos atos de amor. Para muitos, consiste nos bens, no status, na relação com pessoas influentes, poderosas, mas no âmago de cada ser felicidade mesmo é ver nas simples coisas da vida a força do bem, do carinho, do amor.

Cibele Palladino


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