terça-feira, 31 de janeiro de 2012


COMO É DIFÍCIL AMAR...
COMO É DIFÍCIL AMAR AQUILO E AQUELE QUE NÃO SE CONHECE, AMAR O QUE TE MALTRATA,O QUE TE REJEITA,O QUE TE ABANDONA...NOSSA, COMO É DIFÍCIL AMAR...
AMAR É UMA PALAVRA TÃO LINDA, MAS TÃO SOFRIDA PARA SE VIVENCIÁ-LA. 
AMAR REQUER PREPARO, ANOS DE ESTUDO, PHD TALVEZ PARA SE CHEGAR AO ÁPICE DE SEU COMPREENDIMENTO, SUA ESSÊNCIA, SUA RAIZ.
AMAR ENVOLVE ACEITAÇÃO DE SI E DO OUTRO E...ACEITAR O OUTRO É TÃO DIFÍCIL, ACEITAR ÀQUELE QUE NÃO PENSA COMO VOCÊ, QUE NÃO REAGE COMO VOCÊ, QUE NÃO VIVE COMO VOCÊ...
AMAR, AMAR...
TANTOS DIZEM "EU TE AMO", MAS NÃO SABEM O QUE ISSO SIGNIFICA.
AMAR É UM EXERCÍCIO DIÁRIO QUE COMEÇA NO MOMENTO EM QUE ACORDAMOS E NOS OLHAMOS NO ESPELHO...É NECESSÁRIO O NOSSO AMOR POR NÓS MESMOS PRIMEIRAMENTE, ASSIM, NOS AMANDO COM TODA NOSSA IMPERFEIÇÃO, NOSSOS ERROS, PODEMOS CONSEGUIR AMAR OS OUTROS COMO UMA EXTENSÃO NOSSA...

CIBELE PALLADINO


QUEM SOU EU?

Pensamentos envolvem minha alma
Hoje já não sei mais quem sou
Queria ser criança...ah, queria
Aquela criança que não vê problemas na vida
Ela simplesmente vive.
Noutras horas vem a vontade de ser anciã
Cheia de sabedoria, muita vida vivida
Anos passados de dores e alegrias, 
Mas aquela pessoa segura de si.
Têm horas que vem a vontade de ser adolescente
Sem amarras, rebelde, incompreendido e
por isso desafiador...
Ah, quem sou eu?
O que quero?
O que acontece comigo?
Emoções, sensações invadem meu peito
Heroína!! É isso, lutar com armas especiais pelo bem.
Salvar pessoas indefesas, voar em uma nave espacial.
Ter super poderes, ler mentes, adivinhar coisas...
Não, ficaria muito chato saber de tudo...
O que eu quero ser??
Pensando, pensando,pensando
Quem eu quero ser??
Eu?? Quero ser uma pessoa feliz!!
É isso...

Cibele Palladino



terça-feira, 17 de janeiro de 2012

VOLTEI

Hoje retorno à vida, ao cotidiano, às situações relevantes e irrelevantes do caminhar.
Volto com o mesmo corpo, mas dentro de mim instigam desejos, anseios, inquietudes...quantos anseios anseiam em se depositar do lado de fora do meu ser. Atitudes coçam meus pensamentos pedindo que o mundo abra uma brecha para tudo se fazer, transformar, acontecer.
A cabeça pensa, fervilha, arquiteta planos, posições e artimanhas para reagir ao mundo, inspirando-me em ideais revolucionários, ousados, utópicos, construtores.
O mundo anseia ajuda, suplica com as dores da humanidade, que deixemos de ser egoístas, que aprendamos a nos virar para todos os lados percebendo o grito do oprimido, sua falta de visão de futuro, sua não perspectiva de uma vida mais digna e melhor.
Ouço gemidos, sussurros, choro e ranger dos dentes...ESCUTEM!!! É possível ouvir, está ao seu lado, nas esquinas, nos becos, na escuridão que se coloca nos olhos, pela falta de coragem ou até mesmo de vontade de acreditar que aquele subjugado pelo mundo é um ser humano e não um lixo.
Voltei, voltei com o peito cheio da coragem, voltei com as mãos firmes pela vontade de trabalhar, construir, fazendo assim, um mundo melhor.
Ah, como aqui dentro de mim fervilham emoções: olhos cheios de lágrimas, coração apertado pela dor alheia, anseios da "luta" sem armas, mas com atos concretos de amor, planos, estratégias de VIDA...da vida que insiste em ser vivida, que grita, que grita...
Voltei, mas não sou mais a mesma, me mesclei em muitas emoções, encontrando-me naquele que pede ajuda...
Voltei...
Voltei...
Voltei...
...mas sei que vou partir novamente e a cada partida voltarei diferente...importando-me com que o outro sente...
É, voltei...




Cibele Palladino